quinta-feira, 18 de junho de 2015

Erros do pastor adventista Mark Finley / Errors Adventist pastor Mark Finley.




ESTA ABORDAGEM É PARA OS EVANGÉLICOS QUE NÃO SABEM QUE OS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA QUEREM LHES EVANGELIZAR A TODO CUSTO.

Há dois dias recebemos em casa um exemplar do livro “Estudando Juntos” do apologista adventista, Mark Finley, que ficou famoso por ter apresentado um programa semanal americano cujo título era “It Is Written” ou “Está Escrito”. Finley, além de ter sido apresentador, escreveu mais de 71 livros voltados à fé adventista.1

O livro citado, é um manual que contém as principais doutrinas da Igreja Adventista. Neste manual, além de ensinar a defender a fé adventista, contém instruções de como 'evangelizar' evangélicos das igrejas Nazareno, Presbiterianas, Pentecostais, Batistas, Luteranas, Metodistas e demais. Ao lermos a publicação de Finley, percebemos que o mesmo cometeu vários equívocos ao apontar os “erros” doutrinários de algumas das referidas denominações, como também em outros assuntos, que merecem algumas observações.  

Equívocos e Contradições:

Na página 39 é dito que os sábados de Cl 2:16 não são os semanais, pois os semanais são perpétuos e não podem ser abolidos ou deixados de ser observados pelos cristãos gentios. Ora, qualquer dos sábados que não sejam os semanais já estão contidos na parte que diz “ dia de festas ou dias de festas”. Logo, é impossível que os sábados de Cl 2:16 não sejam o mesmo que foi dado no Monte Sinai somente aos hebreus.

Na página 78 é feito um cálculo que o resultado leva os adventistas a crerem que o papa é o anticristo, pois ele representa literalmente o número 666. 



Mark Finley e demais adventistas chegaram a esta conclusão da seguinte forma:

“O Papa é a Besta”:

Para os adventistas o Papa é inquestionavelmente o anticristo. Embora não se possa achar nada de concreto nos escritos de Ellen G. White sobre este cálculo, alguns pioneiros adventistas como Uriah Smith, em seu livro “As profecias do Apocalipse”, já trazia o cálculo do número 666 aplicando-o ao papa.

Fazem isso partindo da premissa de que o papa mudou a lei de Deus, principalmente o quarto mandamento, então chegam a conclusão que ele deve ser o anticristo conforme fala Daniel 7.25.
Para confirmar tal fato era preciso forjar uma ligação de seu nome com o número 666.
Como não conseguiram o resultado usando o nome de nenhum papa, inventaram um título latino que supostamente o papa usaria em sua Tiara, o “VICARIUS FILII DEI” (Vigário do Filho de Deus). Daí a famosa sominha que passou a fazer parte da teologia adventista até hoje:

V I C A R I V S F I L I I D E I
5 + 1 + 100+1+5+ 1+50+1+1 + 500+ 1= 666

Acontece, porém, que esta soma enfrenta algumas dificuldades insuperáveis:

A primeira delas é que a soma correta não dá 666, mas 664. Veja o computo correto:
5+1+100+ IV + 1+50+1+1 + 500+ 1= 664 IV é = 4 e não O 5, COMO XL é = 40 e não 60
A segunda questão é que isto não é o “nome de um homem”, mas o título de uma suposta função que aquele líder católico exerce.

Outrossim, temos que levar em consideração que não se pode provar que tal título existia de fato na Tiara papal. E ao que tudo indica, nem mesmo este corresponde ao nome correto do título, o qual seria corretamente chamado de “Vigário de Cristo”.
Outra, o Apocalipse foi escrito em grego e não em latim, conseqüentemente o cálculo deveria ser feito por estas letras. É temeroso acreditar que os os destinatários de João conhecessem o latim já que este era um idioma usado apenas nos territórios do Ocidente Europeu.
Demais disso, pode-se até usando este mesmo cálculo, encaixar a profetisa dos adventistas nele:

E L L E N G O U L D W H I T E
50+50+ 5+50+500 5+5 + 1 = 666 – o número da besta.
Onde “w” é = v,v = 5,5 (tanto é que no nome “Walter” o “W” é lido com som de “V”)2

Na página 169 é dito que a Igreja Metodista nega a volta literal de Jesus, o inferno e o sofrimento eterno, mas que ao mesmo tempo creem na doutrina da Imortalidade da alma. Bom, dizer que uma denominação ensina que a alma contida no homem jamais morre, mas ao mesmo tempo rejeitar o inferno e o sofrimento eterno é no mínimo contraditório. 
Ainda na mesma página é dito que muitos metodistas tem sérias dúvidas a respeito da inspiração do Antigo e Novo Testamentos, pois apenas acreditam que eles contém a palavra de Deus, mas que não são a palavra de Deus. Seria interessante se o autor tivesse citado as denominações metodistas ou a época em que essas dúvidas estão ou estiveram existindo, para então comprovarmos a porcentagem que englobam estes muitos. 

Na página 125 é dito que A Igreja Batista, ele não faz distinção, ensina que, UMA VEZ SALVO, SALVO PARA SEMPRE. 
A mesma coisa acontece na página 187 com as igrejas pentecostais, ou seja, defendem o UMA VEZ SALVO, SALVO PARA SEMPRE.

Cremos que não é preciso ir às confissões de fé das igrejas Pentecostais e Batistas de crença arminiana clássica ou arminiana-wesleyana para mostrarmos que o autor errou ao generalizar a crença de ambas as denominações, principalmente as de crença pentecostal que eu desconheço que tenham oficialmente a predestinação como doutrina, embora haja calvinistas lá. 

Na página 203 também é dito que os Batistas do Sétimo Dia ensinam o UMA VEZ SALVO, SALVO PARA SEMPRE. Todavia, isto não procede.3

Conclusão:

Cremos que não foi boa coisa traduzir este livro para o português, ainda mais em várias edições, pois tamanha falta de honestidade é visível; até parece que a tal  foi feita às pressas com intuito de apenas ganhar dinheiro, tanto por parte do autor como das editoras adventistas que o tem lançado. 
No mais, só nos resta dizer aos adventistas que acusam os apologistas evangélicos de pinçar textos das literaturas de Ellen Gould White, para então refutá-los, que antes de acusar os de fora, olhem para os de dentro. 

Primeiro a verdade, depois as nossas opiniões sobre ela.

                                                                                             Itard Víctor Camboim De Lima 18/06/2015

Notas:

FINLEY, Mark. Estudando Juntos. 2013. Editora Sobre Tudo.



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