Uma breve resposta exegética ao artigo “Estudo completo sobre Lucas 23:43 - 'Hoje estarás comigo no Paraíso"?”
Segue o link: http://desvendandoalenda.blogspot.com.br/2013/07/estudo-completo-sobre-lucas-2343-hoje.html
É
interessante iniciarmos essa refutação informando aos amados leitores, que o
falso ensino do aniquilacionismo-sono da alma, esteve presente em uma seita da
arábia conforme nos conta Eusébio de Cesaréia em sua obra (História
Eclesiástica, p 142. 2002. Novo Século), pela qual ele diz que Orígenes, pai da
igreja, refutou, livrando assim seus adeptos do engano.
Em
seguida, essa estranha crença, foi adotada por Arnóbio (final do século IV),
conforme nos conta Norman Geisler em sua obra (Teologia Sistemática. Vol 2. p.
805. CPAD).
O Aniquilacionismo foi tido como maldito:
O Aniquilacionismo foi tido como maldito:
"Em
um exemplo, o último dos nove anátemas do Imperador Justiniano (c. 483-565)
contra Orígenes (c. 185-c 254) diz: “Se alguém disser [...] que a punição dos
demônios e dos ímpios é apenas temporária e um dia terá fim [...] que seja anátema” (em Roberts e Donaldson,
ANF, Vol 14). Antes da Reforma, o Quinto Concílio de Latrão (1513) também
condenou a negação do inferno (veja Cross, ODCC, 328)." (Geisler. Norman.
Teologia Sistemática. Vol 2. p. 822. CPAD).
Nesses links estão os anátemas:
Nesses links estão os anátemas:
http://apologistascatolicos.com.br/conciliosecumenicos/index.php?af=ConcilioDeConstantinoplaII
http://www.wisdomworld.org/additional/TheAnathemasAgainstOrigenSeries/Part1of5.html
Depois
reapareceu com os anabatistas os quais foram duramente refutados por João
Calvino na obra (Psychopannychia), e por último, reapareceu no século XIX com o
congregacionalista Edward White, e depois com Le Roy Froom da Igreja Adventista
do Sétimo Dia. Todavia, tal doutrina só vem de derrotas quando é analisada à
luz das Escrituras. Logo abaixo mostraremos alguns pontos que denunciam tal
crença.
Separaremos apenas os
pontos não repetidos pelos os quais o autor defende a aniquilação da alma.
Vejamos os argumentos
do autor:
1º Ele disse “Em primeiro lugar, é bom mencionarmos logo que a adição
presente em muitas Bíblias, da palavra “QUE”, não existe nos originais. O que
Jesus realmente disse ao ladrão da cruz foi: “Em verdade te digo hoje estarás
comigo no Paraíso”. Como o texto original não possui vírgulas e o texto deixa
em aberto a questão, poderíamos colocá-la em dois lugares diferentes,
entretanto é algo que mudaria completamente o significado da frase.”
Resposta: O fato de no
grego não haver a integrante ὅτι (hoti ou QUE) não indica que as versões que
colocam estejam erradas, pois temos várias passagens que não trazem a conjunção
e nem por isso são taxadas como tendenciosas, inclusive os aniquilacionistas
não as condenam. Vejamos:
·
ἀμὴν λέγω σοι, οὐ μὴ ἐξέλθῃς ἐκεῖθεν,
Em verdade te digo que não sairás dali, (Mt
5:26
)
·
ἀμὴν λέγω ὑμῖν, παρ᾽ οὐδενὶ τοσαύτην πίστιν
ἐν τῷ Ἰσραὴλ εὗρον.
Em verdade vos digo que a esta geração não se lhe dará
sinal algum. (Mc 8:12)
·
ἀμὴν ἀμὴν λέγω σοι, ἐὰν μή τις γεννηθῇ ἄνωθεν,
οὐ δύναται ἰδεῖν τὴν βασιλείαν τοῦ θεοῦ.
Em verdade, em verdade
te digo que, se alguém não nascer de
novo, não pode ver o reino de Deus. (Jo 3:3).
Além dos versículos já citados há ainda (Mt
6:2, 5, 16, 10:15, 23, 11:11, 23:36,
25:12, 40,45; Mc 10:29, 14:9; Jo 1:51, 5:19, 6:53, 13:16, 38, 14:12).
Vejamos agora como a
NVI na sua versão original traduziu:
Jesus lhe respondeu: "Em verdade vos digo, hoje estarás comigo no paraíso."1
Jesus lhe respondeu: "Em verdade vos digo, hoje estarás comigo no paraíso."1
Perceberam que mesmo
sem colocar a integrante “QUE” o sentido é o mesmo?
2º Ele disse: “Após três dias,
Jesus ainda não havia subido ao Pai – Uma verdade que nos é reveladora para
concluirmos que Cristo não esteve com o ladrão da cruz naquele mesmo dia no
Paraíso é o fato de que, após três dias morto, Jesus ainda não havia subido ao
Pai, e declarou a Maria Madalena: “Não me detenhas; porque ainda não subi para
meu Pai” (cf. Jo.20:17). Ora, se Jesus ainda não havia subido ao Pai após três
dias, então não poderia ter estado naquele mesmo dia com o ladrão da cruz no
Paraíso!”
Resposta:
Jesus não havia
regressado ao Pai de forma corporal. Pois sua ascensão só aconteceu
quarenta dias depois de sua
ressurreição. Ademais, Jesus tinha duas naturezas, divina e humana. Como
humano, ele subiu ao Pai somente quarenta dias depois da ressurreição, mas como
Deus Filho, Onipresente (Jo 3:13), Ele foi naquele mesmo dia não somente ao
Pai, mas também ao Paraíso. Logo, se Jesus é Deus e somente Ele é o Salvador,
nada o impedia de adentrar no céu no mesmo dia com o ladrão arrependido.
3º Ele disse: “Em verdade te digo
hoje”, isto é, eu lembro agora mesmo, não precisa pensar em um tempo tão
distante, hoje mesmo eu te digo que você estará comigo no Paraíso. Esse é o
sentido lógico pelo contexto. Note que o próprio ladrão sabia que não iria ao
Céu imediatamente após a morte, já que pediu para Cristo se lembrar dele
“quando viesse em seu Reino”, ou seja, na segunda vinda de Cristo.
Resposta:
Não se deve levar em
conta a perspectiva do ladrão por ele ter dito “vieres”; ele era um novo
convertido que minutos antes da morte de Cristo, tanto ele como o outro ladrão
proferiam impropérios contra Jesus (Mt 27:38-44 Mc 15
25-33).
O ladrão arrependido não tinha noção de quando poderia ser salvo, isto é, ele
não conhecia a soteriologia ensinada por Jesus, pois ele havia
acabado de reconhecê-lo como Salvador.
Não obstante isso,
Jesus tratou logo de dizer quando se cumpriria o desejo do seu coração, Ele
disse: Hoje estarás comigo no Paraíso, ou seja, no mesmo dia da crucificação.
Portanto, Jesus levou o ex-ladrão para o céu naquele mesmo dia, pois o vocábulo
usado para paraíso foi παραδείσῳ, e o mesmo foi também empregado quando Paulo
narra a respeito de um homem ter sido arrebatado ao terceiro céu (2
Co 12:4),
e por João em (Ap 2:7).
4º Ele disse: “O ladrão não morria
naquele mesmo dia – Um condenado a morte de cruz geralmente demorava dias para
morrer na cruz. [...] “O crucificado permanecia pendurado na cruz até que,
exausto pela dor, pelo enfraquecimento, pela fome e a sede, sobreviesse a
morte. Duravam os padecimentos geralmente três dias, e às vezes, sete”
[Comentário a S. Mateus, pág. 500]”
Resposta:
Quando uma pessoa é
pendurada pelas mãos, o sangue desce com grande rapidez para a metade inferior
do corpo. Seis a doze minutos depois a pressão arterial cai à metade e as
pulsações duplicam. O coração recebe pouco sangue e o resultado é o
desfalecimento. Segundo a história, um crucificado poderia ficar até nove dias
no madeiro sofrendo e nesse período colocava-se no madeiro vertical da cruz um
pequeno apoio para os pés, chamado sedile (assento). Se o crucificado, em sua
angústia, se apoiasse de vez em quando no sedile, o sangue subia de novo à
parte superior do corpo e o princípio de desfalecimento desaparecia. Porém,
quando se queria por fim ao sofrimento do crucificado os algozes romanos
recorriam ao Crurifragium a fim de adiantar a morte dos condenados. Os judeus
tinham ido pedir a Pilatos, que se praticasse o crurifragium, pois era "a
vigília do sábado" (Lc 23.54 Mr
15:42) e também o dia de descanso da parasceve. Pela lei judaica, os
crucificados não podiam passar a noite na cruz (Dt 21.23). E ao pôr do sol
começava o sábado da semana da Páscoa, durante a qual estava interdita qualquer
execução. Diante disso, os soldados, por meio de um bastão, quebravam as pernas
dos condenados e estes, em consequência da pressão que seus corpos faziam para
baixo, morriam de um colapso ortostático, ou seja, asfixiados.
Qualquer que passasse pelo crurifragium dentro
de poucos minutos sucumbia.Vale ressaltar que Cristo expirou às três horas da
tarde, e ainda havia três horas restantes até o término do dia judaico. Antes
que esse dia chegasse ao fim, os dois que foram crucificados com Jesus, também
morreram.2
5º Ele disse: “Vale também
ressaltar que não foram apenas os Pais da Igreja que entenderam que a vírgula
em Lucas 23:43 deve ser colocada antes do “hoje”, pois muitos outros manuscritos
antigos atestam o mesmo. Os Manuscritos Bc e Sy-C, Antigo Siríaco, que são
grandemente respeitados na comunidade acadêmica e apologética e que datam do
terceiro século AD, sendo um dos manuscritos do NT mais importantes que temos
até hoje, verte o texto de Lucas 23:43 colocando a vírgula depois do “hoje”:
"Eu digo a você hoje, que Comigo tu deve estar no Jardim de
Éden" (Manuscritos Bc e Sy-C - Antigo Siríaco)”. [...] Por fim, a versão impressa da Nueva Reina Valera de 2000 assim traduz:
"Então Jesus lhe respondeu: ‘Eu te asseguro hoje, estarás comigo no paraíso’"
Portanto, é simplesmente falsa a afirmação de que a única versão da Bíblia que traduz Lucas 23:43 da maneira correta é a Tradução Novo Mundo das Testemunhas de Jeová.
Resposta:
1º A versão da Reina Valera 2000 não contém a versão apresentada pelo aniquilacionista. Vejamos a verdadeira tradução:
Vejam as outras versões espanholas que também corroboram com a já apresentada acima:
http://biblehub.com/multi/luke/23-43.htm
2º O aniquilacionista citou o Sy-C (siríaco curetoniano) como se o mesmo servisse para ajudá-lo em sua crença, todavia, citar este manuscrito apenas o complicou, pois há dois manuscritos siríacos, o chamado Sinaítico (descoberto por Agnes Smith Lewis e Margaret Dunlop Gibson) e o Curetoniano (descoberto por William Cureton).
digo a você que hoje você comigoestará no paraíso.
Vejamos como as Peshittas pontuam Lc 23:43. Clicar na imagem
Entonces Jesús le dijo: De cierto te digo, que hoy
estarás conmigo en el paraíso. Lc:23:43 http://biblia.tureligion.com/lucas/23
Observaram que a vírgula está antecedendo o advérbio (hoy,
hoje) ?
Vejam as outras versões espanholas que também corroboram com a já apresentada acima:
http://biblehub.com/multi/luke/23-43.htm
2º O aniquilacionista citou o Sy-C (siríaco curetoniano) como se o mesmo servisse para ajudá-lo em sua crença, todavia, citar este manuscrito apenas o complicou, pois há dois manuscritos siríacos, o chamado Sinaítico (descoberto por Agnes Smith Lewis e Margaret Dunlop Gibson) e o Curetoniano (descoberto por William Cureton).
O Siríaco Curetoniano, segundo
Bruce Metzger, foi alterado, e contém literalmente a seguinte leitura:
O
Siríaco Sinaítico que, segundo o falecido Crítico Textual, Kurt Aland, é mais antigo do que o curetoniano, contém literalmente a leitura que
corrobora com as versões convencionais, ou seja:
digo a você que hoje você comigoestará no paraíso.
(METZGER. Bruce. M. Textual Commentary on the
NT. p. 155)
Vejamos como as Peshittas pontuam Lc 23:43. Clicar na imagem
Além dessas, ainda temos as versões, Copta Sahidica-século IV; Copta
Bohairica- século IV; Etiópico Romano-século VI e o Códice Parisiense- século
VIII contendo a leitura “em verdade te digo que hoje tu estarás comigo no
paraíso”.
6º
Ele disse: Clicar na imagem
Resposta:
1-
Bem,
eu acredito que quando alguém deixa de colocar a citação de outro alguém por completa,
gera problemas de interpretação quando se quer entender o que esse alguém quis dizer.
Mas vejamos o que Hesíquio estava explicando, para então vermos e entendermos
se ele cria que a vírgula deveria estar após o advérbio “hoje”. Ele disse:
“Alguns,
de fato, ensinam: ‘Em verdade te digo hoje’ - e uma vírgula - em seguida,
acrescentam: “Comigo você estará no paraíso.” Como se dissesse: ‘Em verdade vos
digo hoje, embora você esteja na cruz, estará comigo no Paraíso’. Mas, se a
[difícil] leitura é correta, não há
contradição; uma vez que divindade de nosso Salvador é ilimitada, Ele não foi
apenas no Hades, mas também para o paraíso com o ladrão, e do Hades, e com o
Pai, e no túmulo, na medida em que Ele enche todas as coisas”. (Migne, PG,
93, 1432 -1433; grifo nosso)5
Ou
seja, Hesíquio apenas estava dizendo que havia pessoas que acreditavam que o “hoje”
qualificaria o “Em verdade te digo”, e não que ele cria que essa fosse a melhor
interpretação, pois ele foi enfático em dizer que o fato de Cristo ser Divino, o possibilitou de ir não só ao Hades, mas ao Pai, no dia da crucificação.
2-
Vejamos
a citação completa de Teofilato:
“Mas
outros pressionam sobre a expressão, colocando um sinal de pontuação depois de
‘hoje’, de modo que seria dito assim: ‘Em verdade vos digo hoje’, e, em
seguida, eles acrescentam a expressão: ‘Você estará comigo no Paraíso.’”
(Teofilato, Patrologia Graeca, Vol. 123, coluna 1104).
Agora
leiamos o que Teofilato estava dizendo aos seus leitores:
“Quando
o ex-blasfemador reconheceu por esta voz que Jesus era realmente um rei, ele
repreendeu o outro ladrão, e disse a Jesus: “Lembra te de mim no teu reino.”
Como o Senhor respondeu? “Hoje tu estarás comigo no Paraíso” (Semeron met' emou
ese en to paradeiso). Como homem, Ele estava na cruz, mas como Deus, Ele
está em toda parte, tanto na Cruz e no paraíso, preenchendo todas as coisas, e
em nenhum lugar ausente.” (Stade, Christopher, trans., The Explanation by
Blessed Theophylact of The Holy Gospels, vol 3 (House Springs, MO: Chrysostom
Press), p. 310, gri fonosso)5
Ou
seja, assim como Hesíquio, Teofilato defendia aquilo que abordamos no começa
desta refutação, isto é, que Jesus usou Sua Onipresença para levar o ex-ladrão
à Presença do Deus. Logo,
a ideia do aniquilacionista, de citar Hesídio e Teofilato não foi boa, uma vez
que, além de citá-los fora de seus contextos, eles acabam refutando-o.
Caso queiram conhecer a crença dos pais da igreja acerca do sofrimento
eterno, basta acessar
AQUI
Em seus comentários
sobre os evangelhos segundo escreveu Mateus e João e da epístola de Paulo aos
Coríntios, João Crisóstomo, sempre pronunciou Lc 23:43 da maneira como ele
aprendeu, ou seja, diferente da maneira aniquilacionista:
"Bem-aventurados
os mansos, porque eles herdarão a terra." [Matt. 5: 5] Diga-me, que tipo
de terra? Alguns dizem que a terra é figurativa, mas não é isso, em nenhum
lugar na Escritura encontramos qualquer menção de uma terra que é meramente
figurativa. Mas o que esta palavra significa? Ele estende um prêmio razoável;
até mesmo como Paulo também o faz, em que, quando ele tinha dito: "Honra
teu pai e tua mãe", ele acrescentou: "Para assim tu viver por muito
tempo sobre a terra." [Ef. 6: 2, 3; Deut. 05:16] E ele disse ao ladrão: "Hoje
estarás comigo no Paraíso". [Lucas 23:43]
“Mas por que foi ele
também apanhados? Como eu penso, que ele não pode parecer ser inferior ao resto
dos Apóstolos. Para uma vez que tinha acompanhado com Cristo, mas Paul não
tinha: Ele, portanto, arrebatado para glória dele também. "Into
Paraíso". Para grande era o nome deste lugar, e foi em todos os lugares
comemorado. Por isso também Cristo disse: "Hoje tu estarás comigo no
Paraíso". (Lc XXIII. 43.)
“[...] Uma vez
que após aquelas coisas que ele fez tornar-se melhor, ele traz de volta
novamente e diz: "Hoje estarás comigo no Paraíso.”
"[...] "Tu estarás nesse dia comigo
no Paraíso." (Luke xxiii. 43.).
AQUI
7º Ele disse: “Por fim, o próprio
Vaticanus 1209, um dos melhores manuscritos gregos do Novo Testamento, que data
do século IV d.C e que é uma das fontes pelas quais os estudiosos mais
trabalham na identificação do original do NT, traz o seguinte em Lucas 23:43:
[...]Note que no texto grego há um ponto depois da palavra “semeron” (dia), e
não antes dela. Este Condex Vaticanus foi considerado por Westcott e Hort como
o melhor manuscrito grego do NT, e é também um dos manuscritos mais antigos da
Bíblia, sendo inclusive mais antigo do que o Codex Sinaiticus”
Resposta:
Observem que na página do autor e aniquilacionista é postada uma foto desfigurada do que seria o Códice
Vaticano (B), mas como a foto não está boa, eu fico na responsabilidade de colocar uma melhor imagem tirada direto do site oficial do Códice Vaticano. CLICAR NA IMAGEM
Ele, através desse
códice e por Brooke Foss Westcott e Fenton John Antony Hort terem dito que (B)
é um bom manuscrito, alimenta sua crença que a vírgula deve ser colocada depois do advérbio “hoje”, mas, será que esses estudiosos corroboravam com essa forma
de pensar aniquilacionista?
Westcott não concorda com o aniquilacionismo, pois ele ao pontuar o texto de Lc 23:43, pontuou como fazem as ortodoxas traduções,opondo-se assim ao aniquilacionista aqui citado, isto é, " o tiro saiu pela culatra"
Vale salientar que na cópia mais antiga do mundo de Lc 23:43, o PAPIRO-75, a leitura é a mesma das versões convencionais: CLICAR NA IMAGEM
http://www.csntm.org/manuscript/zoomify/GA_P75?image=P75_0048a.jpg&page=6#viewer
Tanto
a antepenúltima como a penúltima setas estão apontando para uma mancha que está
entre as letas tau e ômega do pronome αὐτῷ (ELE), e da mesma forma no advérbio οὕτως
(ASSIM). Se tomássemos como vírgulas ficaria assim:
Westcott não concorda com o aniquilacionismo, pois ele ao pontuar o texto de Lc 23:43, pontuou como fazem as ortodoxas traduções,opondo-se assim ao aniquilacionista aqui citado, isto é, " o tiro saiu pela culatra"
Vale salientar que na cópia mais antiga do mundo de Lc 23:43, o PAPIRO-75, a leitura é a mesma das versões convencionais: CLICAR NA IMAGEM
http://www.csntm.org/manuscript/zoomify/GA_P75?image=P75_0048a.jpg&page=6#viewer
É
importante argumentar que, a mancha que há no Códice Vaticano (b) não serve
para enfatizar que o copista original ou o seu sucessor a colocou para mostrar
em qual local ele acreditava que a vírgula ou a pausa deveria estar, pois era
normal esse copista manchar este códice como mostraremos logo a seguir ao
apontarmos a mesma mancha, no mesmo códice, só que agora ela aparece após o
pronome μου em Mt 15:13. Vejamos:
CLICAR NA IMAGEM PARA VISUALIZAR MELHOR.
CLICAR NA IMAGEM PARA VISUALIZAR MELHOR.
Vejam a absurda quantidade de manchas ou borrões que o copista fez apenas no
versículo 12 de Mateus 17:
λέγω
δὲ ὑμῖν ὅτι Ἠλίας ἤδη ἦλθεν, καὶ οὐκ ἐπέγνωσαν αὐτὸν ἀλλὰ ἐποίησαν ἐν αὐτ,ῷ ὅσα ἠθέλησαν·
οὕτ,ως καὶ ὁ υἱὸς
τοῦ ἀνθρώπου μέλλει πάσχειν ὑπ᾽ αὐτῶν.
Eu,
porém, vos declaro que Elias já veio, e não o reconheceram; antes, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim
também o Filho do Homem há de padecer nas mãos deles. (Mat 17:12 ARA)
Porém,
esse copista deixou algo que lhe era peculiar. Ninguém melhor do que o próprio
copista para nos mostrar qual era a forma usada por ele quando o mesmo queria
"pontuar" o texto. Percebam que o copista tinha por costume, e isso é
por todo o códice, deixar espaço para estabelecer quando o versículo começava e quando terminava, não só isso, mas até espaço para o que seria uma VÍRGULA, ele deixou
para que entendêssemos quando ele achava que o texto deveria ter uma PAUSA. Observem
as setas amarelas, elas indicam os espaços de “pontuação”
Na
próxima imagem visualizem a primeira seta de cor azul, ela está indicando a “pausa”
ou a “vírgula” que semanticamente existe no texto, e que também foi entendida pelos
críticos textuais que elaboraram a Na27 e Na28. A seta azul está entre o verbo φονεύσεις (MATARÁS) e o advérbio de negação οὐ (NÃO) da palavra “adulterarás”.
λέγει
αὐτῷ· ποίας; ὁ δὲ Ἰησοῦς εἶπεν· τὸ οὐ φονεύσεις, οὐ μοιχεύσεις, οὐ κλέψεις, οὐ ψευδομαρτυρήσεις,
E
ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não
furtarás, não dirás falso testemunho (Mt 19:18 ARA)
Agora
sim, o copista verdadeiramente pontuou o texto como ele deve ser, pois essa era
a forma dele indicar quando havia uma pausa breve, isto é, ele deixou um ESPAÇO, algo que jamais ocorreu em Lc 23:43. Logo,
o argumento que defende que pelo simples fato de existir uma mancha em Lc 23:43
após o “hoje”, significa que na época da cópia deste manuscrito havia uma
crença que a vírgula deve ficar como creem os aniquilacionistas, não se
sustenta, pois o próprio copista do Códice Vaticano é quem discorda desse
argumento.
.
Vejamos
ainda como os pioneiros da Crítica Textual pontuaram o texto de Lc 23:43:
Tischendorf 8 ª Edição
καὶ εἶπεν αὐτῷ · ἀμήν σοι λέγω, σήμερον μετ 'ἐμοῦ ἔσῃ ἐν τῷ παραδείσῳ.
Nestle-Aland GNT 1904
καὶ εἶπεν αὐτῷ Ἀμήν σοι λέγω, σήμερον μετ 'ἐμοῦ ἔσῃ ἐν τῷ Παραδείσῳ.
Westcott e Hort 1881
καὶ εἶπεν αὐτῷ Ἀμήν σοι λέγω, σήμερον μετ 'ἐμοῦ ἔσῃ ἐν τῷ παραδείσῳ.
Scrivener's Textus Receptus 1894
καὶ εἶπεν αὐτῷ, ὁ Ἰησοῦς, Ἀμὴν λέγω
σοι, σήμερον μετ’ ἐμοῦ ἔσῃ ἐν τῷ
παραδείσῳ.
Sonden
καὶ εἶπεν αὐτῷ· ἀμήν σοι λέγω, σήμερον μετ᾽ ἐμοῦ ἔσῃ ἐν τῷ παραδείσῳ.
Modern Greek Bible
Καὶ εἶπε πρὸς αὐτὸν ὁ Ἰησοῦς· Ἀληθῶς σοὶ λέγω, σήμερον θέλεις εἶσθαι μετ ἐμοῦ ἐν τῷ παραδείσῳ1
O
reputadíssimo Crítico Textual do século XX, Bruce Metzger, também colocou a
vírgula antes de "hoje" (today) na Bíblia em que traduziu.
And he said to him, "Truly, I say to
you, today you will be with me in Paradise." (Luk 23:43 RSV)1
Atanásio,
que é do mesmo século do Códice Vaticano, e falava o grego bíblico disse:
“....quando
na terra Ele mostrou-nos iluminar de das trevas, a salvação do erro, a vida
dentre os mortos, uma entrada para o paraíso, a partir do qual Adão foi
expulso, e na qual ele entrou novamente por meio do ladrão, como o Senhor
disse: 'Este dia sereis Comigo no paraíso "(Lucas 23:43), em que Paulo
também já entrou (Statement of Faith. 1) 1
No
evangelho de Nicodemos do séc IV ou V é dito:
E um
dos malfeitores que estava pendurado, [pelo nome Gestas] falou-lhe, dizendo: Se
tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Mas Dymas logo repreendeu-o,
dizendo: Tu não teme a Deus, tu o estás vendo na mesma condenação? Nós, na
verdade estamos aqui de forma justa; porque recebemos o castigo por causa dos
nossos atos; mas este homem tem nada tem de errado. E disse a Jesus: Lembra de
mim, Senhor, no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo,
que hoje serás (arte) comigo no paraíso.1 (Evangelho de Nicodemos (Atos de Pilatos) B287, um escrito apócrifo do quarto ou quinto século d.C Texto encontrado em Novum Testamentum Graece, editio octava critica Major, por C. Tischendorf, vol. I, Leipzig, 1869, sob Lucas 23, 43)5
“E
imediatamente ele me disse: “Verdadeiramente hoje eu te digo que tu estarás
comigo no Paraíso.” (Descida ao Hades, é um escrito apócrifo do quarto século
d.C. O texto é encontrado no Novum Testamentum Graece, editio octava critica
Maior, por C. Tischendorf, vol. I, Leipzig, 869, em Lucas 23, 43.)5
Jerônimo
disse:
“Sinto-me
confiante de que minhas palavras são verdadeiras: conversão nunca pode ser
tarde demais. As palavras para o ladrão moribundo são uma promessa de isto: Em
verdade vos digo, hoje estarás comigo no paraíso (Jerônimo, Para Paula, Carta
39: 1).
Vejamos o que o
especialista no Códice Vaticano Dr.Wieland Willker tem a dizer sobre essa
mancha:
“O ponto em B não é de
muita relevância porque a questão da pontuação existe independente dele. A
pontuação, se havia alguma, era, como a ortografia, irregular nos manuscritos
antigos. Qualquer pontuação em manuscritos antigos é muito duvidosa. A
pontuação na Nestle-Aland ou GNT nunca é baseada numa pontuação de um
Manuscrito. É sempre uma decisão baseada na gramática, sintaxe, linguística e
exegese.” (Willker, Textual Commentary,
p. 436).
O Dr. Willker enumera os seguintes
manuscritos que colocam hoti depois de legô, enfatizando assim que
"hoje" qualifica "estarás comigo ...": L, 892, L1627, b, c,
Co, e Sy-S. Ele enumera AM 118 PS8, 11 (1,8), Apo, e Hil como manuscritos que
fazem a mesma coisa com sintaxe diferente. (Ibidem)
Vejamos
ainda como, Franz Delitzsch, renomado hebraísta e também famoso por ter
traduzido o Novo Testamento do grego para o hebraico, pontuou semanticamente o
texto lucano:
וַיֹּאמֶר יֵשׁוּעַ
אֵלָיו אָמֵן אֹמֵר אֲנִי לְךָ כִּי הַיּוֹם תִּהְיֶה
עִמָּדִי בְּגַן־עֵדֶן׃
Literalmente
o texto diz:
"E
disse Jesus a ele: em verdade eu digo a ti que hoje estarás comigo no Gan-Éden
[isto é, 'Jardim do Éden' / 'Paraíso']".
Essa
tradução em hebraico usa a partícula conjuntiva כִּי (kî), "que", a
qual aqui funciona como vírgula ou como dois pontos.
Por fim, John Gill:
“Alguns poderiam
remover a pausa, e colocá-la depois de "hoje", e ler as palavras
assim: "Eu te digo hoje"; como se Cristo só estivesse se referindo ao
momento em que ele disse isso, e não quando o ladrão deveria estar com ele no
paraíso; que, além de ser sem sentido, e impertinente, e só inventado. [...]
Além disso, em um dos exemplares de Beza se lê: "Eu te digo οτι σημερον
que hoje tu estarás comigo ", & c. e assim as versões Persa e Etíope
parecem ler, que destrói essa crítica boba.”3
Portanto, é impossível aceitar que o ex-ladrão não foi ao paraíso segundo a promessa feita pelo Deus Filho uma vez que essa sempre foi a crença da Igreja de Jesus Cristo conforme o que foi aqui apresentado tendo como base o Evangelho Ortodoxo.4
________________________________
1
BibleWorks9
2 KELLER, Werner. E A Bíblia Tinha Razão. 18ª edição 1992. Melhoramentos.
3http://conhecereis-a-verdade.blogspot.com.br/search/label/A%20imortalidade%20da%20alma
4 http://www.studylight.org/commentaries/geb/view.cgi?bk=41&ch=23 Adicionado em 28/12/2014.
5http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/santos/720-lucas-23-e-a-hora-da-ida-do-ladrao-aos-ceus
Itard Víctor Camboim de Lima.
2 KELLER, Werner. E A Bíblia Tinha Razão. 18ª edição 1992. Melhoramentos.
4 http://www.studylight.org/commentaries/geb/view.cgi?bk=41&ch=23 Adicionado em 28/12/2014.
5http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/santos/720-lucas-23-e-a-hora-da-ida-do-ladrao-aos-ceus
Itard Víctor Camboim de Lima.
ahahhhh! essa é nova....agora porque os Pais da Igreja criam na imortalidade da alma, eu tenho que crer ? eu creio na bíblia unicamente amigo!
ResponderExcluirTambem penso assim...
ExcluirAs falsas Testemunhas de Jeová, os mórmons, os católicos, e demais seitas também creem na Bíblia.
ResponderExcluirCorretissimo...
ExcluirItard, até o diabo crê na Bíblia e por isso tenta corromper suas passagens na mente e na escritas dos que seguem suas mentiras.
ResponderExcluirParabéns, meu irmão Itard Victor, pela excelente análise do texto de Lucas 23.43! O autor aniquilacionista, cabalmente refutado por você, caso não seja adventista, é um fiel seguidor dos ensinamentos heréticos desta seita, pois seus argumentos chegam a ser idênticos aos dos "mestres" adventistas que ele reverencia, especialmente de um adventista bem conhecido da internet, o "Professor" Azenilto Brito. Com relação à palavra "hoje", o autor "aniquiladventista" alega que este advérbio refere-se ao dia em que Jesus fez a declaração ao ladrão!? Se esse advérbio não tivesse sido pronunciado por Jesus, será que o ladrão não saberia em qual dia Jesus estava lhe fazendo aquela promessa? Que o autor aniquilacionista responda...
ResponderExcluirGlórias a Deus pela tua vida, meu irmão! Que mais vozes como a tua se levantem na internet!
Lucas Banzoli nunca escreveu um livro: o que ele escreveu, isso sim, foi um estudo, cujo teor encontra-se disponibilizado na internet, só isso. Ao ler os estudos de Lucas, logo de cara já percebemos que ele plagiou diversos autores adventistas, sobretudo o grande mestre dele, o Azenilto. Tal plágio chega a ser descarado: frases inteiras (às vezes, Lucas tenta disfarçar isso, substituindo uma palavra por seu sinônimo), expressões latinas tais como "ad infinitum", "ad hominem", etc. (embora o Lucas não conheça sequer o alfabeto da língua latina), uso de fórmulas fixas para defender uma ideia, do tipo "12 Razões por que não sou imortalista", ou "959.900 Razões por que a imortalidade da alma não é ensinada na Bíblia" (o Azenilto já usa isso há muuitos anos), etc.
ResponderExcluirExcelente artigo.
ResponderExcluirItard, se você me permite, gostaria de postar, aqui, a análise de Lucas 23.43 feita por um grande perito em hebraico, aramaico, acádico, grego, latim e umas outras 5 línguas: o irmão Lucian Benigno. Vale ressaltar que o irmão Lucian foi TJ por quase 2 décadas, e, evidentemente, defendia, com unhas e dentes, a ideia de que os mortos ficam conscientes. Porém, um dia a graça de Deus o alcançou, e aí ele pôde, finalmente, compreender as verdades da Palavra de Deus, incluindo, é claro, a ideia de que os mortos ficam conscientes. Aliás, que essa mesma graça possa alcançar (e isso seria um milagre do mesmo tipo que a conversão do perseguidor Saulo de Tarso!) pessoas como Azenilto e Lucas Banzoli... Eis a analise do irmão Lucian Benigno:
ResponderExcluir"Vou tentar aprofundar a resposta que apresentei anteriormente neste mural; passarei às considerações tradutológicas que determinam qual é a pontuação correta de Lucas 23.43, com o objetivo de documentar, a partir da exegese, que Jesus de fato prometeu que o ex-malfeitor estaria com Ele naquele mesmo dia no Paraíso. Antes, porém, consideremos um pouco da problemática que nos levou até aqui.
Algumas pessoas acreditam que este versículo é totalmente incompatível com as suas convicções doutrinárias. Infelizmente, ao invés de alterarem as tais convicções, acharam mais cômodo alterar a Bíblia de uma maneira ou de outra. Tentaram retirar a passagem da Bíblia (alegando que Jesus não poderia ter ido ao Paraíso naquele mesmo dia e que, portanto, a passagem, sendo contraditória, não poderia fazer parte do texto original). Essa estratégia não deu certo e não conseguiram remover esse texto da Escritura. O próximo passo foi neutralizar a declaração “problemática” alterando a tradução, sob a desculpa de que o grego original não possuía marcas de pontuação (com base nisso, afirmam que os tradutores da Bíblia inseriram um erro de pontuação na passagem).
Quanto à suposta contradição, creio que ela já foi adequadamente respondida na extensa postagem mais abaixo. Quando analisamos com atenção tudo o que a Bíblia nos revela a respeito do período entre a morte e a ressurreição de Jesus, compreendemos a forma impressionante como os diversos testemunhos, embora aparentemente contraditórios, na verdade se complementam perfeitamente.
Em um esforço desesperado, há alguns que lançam dúvidas a respeito da legitimidade da passagem: segundo eles, o texto não fazia parte do original de Lucas. Quanto a isso, é fato que algum detalhe da fraseologia sempre muda em um manuscrito ou em outro (por exemplo, o Papiro P75 não apresenta no versículo a palavra "Jesus", e além disso inverte "em verdade te digo" para "em verdade digo a ti"). Por outro lado, essas variantes textuais não comprometem de modo algum a parte discutida, a qual está presente em toda a tradição dos manuscritos de Lucas (desde os papiros unciais alexandrinos mais antigos até os pergaminhos minúsculos bizantinos medievais). Como nenhum crítico textual sério aventou a hipótese de corrupção do trecho em questão, a abordagem de questionar a legitimidade da passagem tem sido cada vez menos empregada... CONTINUA
"E quanto ao argumento referente à pontuação da passagem? É verdade que a colocação da pausa é um processo artificial ao texto original do NT. Como no grego antigo não havia o registro escrito da vírgula ou da marca de dois pontos, o texto, segundo eles, deveria ser traduzido assim: "Em verdade te digo hoje: estarás comigo no Paraíso." Para responder adequadamente a essa objeção, primeiramente precisamos esclarecer algumas coisas.
ResponderExcluirUma delas é que não se faz exegese da pontuação. Isso seria inverter as coisas. Pelo contrário, a pontuação é que resulta da exegese, e qualquer intérprete minimamente sério sabe que a pontuação não possui qualquer autoridade para legitimar uma leitura em detrimento de outra.
A segunda questão a ser esclarecida é que, embora não existissem os sinais de pontuação na antiguidade, as pessoas se entendiam com clareza quando conversavam entre si. A falta do registro escrito das marcas de pontuação não gerava ambiguidade no discurso oral.
Chegamos, enfim, ao âmago da discussão. É preciso deixar claro que “em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso” é uma frase perfeita. Por outro lado, embora fosse gramaticalmente possível, a outra leitura simplesmente não soa natural em grego. É estranha à língua e não há precedentes desse uso. Jesus usa a expressão "em verdade te digo" inúmeras vezes, mas em nenhuma delas emprega o advérbio de tempo para enfatizar o momento em que é feita a declaração. No Evangelho encontramos uma única ocorrência de uma construção análoga à que estamos considerando. Trata-se da declaração registrada em Marcos 14.30 // Lucas 22.34 // Mateus 26.34, na qual é bastante evidente que a ênfase não recai sobre o momento da enunciação, mas sobre o seu cumprimento. Trocando em miúdos, no texto que apresenta construção análoga, a leitura tradicional é a única que traduz honestamente a ideia original.
Além disso, no original da passagem, a expressão que traduzimos por “em verdade” não é algum vocábulo grego, mas a palavra hebraica “amém”. E qual é o uso normal desse “amém”? Jesus o emprega sistematicamente como expressão de ênfase, geralmente para destacar uma antítese, ao apresentar alguma coisa dificilmente acreditável. É justamente por isso que os tradutores o traduzem por “em verdade”: Jesus está confirmando que Ele sabe o que está dizendo. Esse detalhe não se encaixa com a leitura alternativa. Afinal, por que seria tão difícil de acreditar no óbvio, isto é, que Jesus estava falando no momento em que Ele estava falando? A leitura “te digo hoje” introduz uma redundância desnecessária nas palavras de Jesus, e essa redundância fica ainda pior com o termo especial de ênfase... CONTINUA
"Consideremos como a leitura tradicional se sai à luz desse “amém”. A boa interpretação clama pelo contexto, e no versículo anterior costumamos ler “Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. Não é segredo que eu aprecio a versão Corrigida de Almeida; ela costuma ser uma tradução bastante fiel e literal. Mas em Lucas 23.42 a Corrigida foi infeliz: o texto realmente diz “vieres” (como prefere aqui a Atualizada), não “entrares”. E isso se encaixa no contexto: o ex-bandido não pediu para ser lembrado logo agora, “quando entrares no teu reino”, mas "quando vieres no teu reino" isto é, no futuro distante quando o reino estiver estabelecido. Se o ex-malfeitor estivesse falando de um evento muito próximo, esse “lembra-te” certamente não exigiria muito da memória de Jesus. E agora finalmente enxergamos porque Jesus usa o “amém” (que destaca que Jesus sabia muito bem que estava falando algo difícil de acreditar): o ex-criminoso havia pedido que Jesus se lembrasse dele quando voltasse na glória, mas Jesus proclama a antítese (que até hoje nos surpreende) de que o ex-bandido estaria com Ele naquele mesmo dia no Paraíso.
ResponderExcluirEm resumo, não podemos negar que Jesus disse o que disse. Não é admissível descartar Sua palavra, nem se pode neutralizar Suas declarações surpreendentes apresentando argumentos falaciosos e traduções ilegítimas.
Um abraço."
Talvez o nosso Lucas Banzoli, que também é um profundo conhecedor das línguas originais em que a Bíblia foi escrita, possa refutar isso que o irmão Lucian Benigno escreveu... rs
Ah, Itard, só gostaria que você fizesse uma correçãozinha na primeira parte da postagem que coloquei. Onde está escrito: "Vale ressaltar que o irmão Lucian foi TJ por quase 2 décadas, e, evidentemente, DEFENDIA, com unhas e dentes, a ideia de que os mortos ficam conscientes", favor corrigir para "COMBATIA.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAo acessar o site de Lucas Banzoli e ler partes de uma “refutação” que ele fez ao presente estudo de Lucas 23.43, de autoria de Itard, vi algo que me deixou com um misto de espanto, indignação e, também, como explicarei ao final deste post, feliz.
ResponderExcluirBem na introdução de seu estudo, Lucas Banzoli diz sobre Itard:
"Desnecessário seria dizer que pelo menos 95% do conteúdo do blog dele [de Itard] É TUDO COPIADO DE OUTROS SITES ou de livros apologéticos anti-adventistas. ELE NÃO POSSUI NENHUM TIPO DE ORIGINALIDADE. É UM COPIA E COLA (E AINDA COLA ERRADO)."
Banzoli diz que Itard “não possui nenhum tipo de originalidade”, pois este copia e cola textos de “outros sites”. Em suma, Banzoli estampa a etiqueta de “Plagiador” na face de Itard. Ao final de seu estudo, Banzoli cita meu nome e desafia-me a provar uma acusação que eu havia corretamente lançado contra ele, a saber: que ele era um plagiador de escritos dos adventistas Azenilto e Bacchiocchi. Diante de tal acusação, eis os termos do desafio que Banzoli me lançou:
“...eu faço o seguinte desafio ao Paulo Sérgio de Araújo: - Eu te dou dez mil reais se você achar um parágrafo do meu livro que seja plágio.”
Porém, por mais surpreendente que possa parecer, ao ler outro estudo de “autoria” de Lucas Banzoli, que também se encontra disponível no site dele, acabei encontrando trechos de um estudo de OUTRA PESSOA que Lucas (pasmem) COPIOU e, depois, COLOU ao estudo dele! Dá para acreditar numa coisa dessa?!
Ah, e isso ainda não é nada: adivinha DE QUEM são esses trechos que Lucas copiou? Acertou: MEUS!!! Banzoli foi ao MEU site (www.imortalidadedaalma.com) e, ao ler o MEU estudo intitulado: “O falecido Moisés no Monte da Transfiguração : Uma prova bíblica em favor da sobrevivência consciente da alma ante a morte do corpo”, acabou gostando tanto, mas tanto, que resolveu COPIAR alguns trechos e, em seguida, COLÁ-LOS em um estudo “dele”, chamado: ”O que Moisés fazia vivo no monte da transfiguração?”(http://desvendandoalenda.blogspot.com.br/2013/08/o-que-moises-fazia-vivo-no-monte-da.html, postado no site de Lucas Banzoli em 21.08.13, às 9h38).
Banzoli é tão hipócrita, dissimulado e cara-de-pau, que não apenas tachou Itard de plagiador, mas também teve a audácia de me desafiar a provar que ele é um plagiador de Azenilto e Bacchiocchi (os mestres dele), mesmo tendo plena ciência de que ele, um dia, havia plagiado trechos de MINHA autoria. Se Banzoli plagia trechos de autoria de alguém (Paulo Sérgio de Araújo) que ele considera um de seus inimigos teológicos, que dirá os trechos de seus mestres holistas?!
Ao final deste post, não posso me esquecer, de forma alguma, de declarar por que também fiquei FELIZ ao saber que um escritor tão ORIGINAL como Lucas Banzoli resolveu copiar trechos de um estudo MEU e, em seguida, colá-los em um estudo dele. Tal felicidade sobreveio-me por duas razões. (1) Fiquei feliz em saber que um escritor da envergadura de Banzoli — que, por conta de sua originalidade em tudo que escreve, vende milhões de livros Brasil afora, refutando tudo e a todos, mas não sendo, jamais, refutado por ninguém — conseguiu APRENDER alguma coisa comigo, pobre verme acéfalo e escravizado à “diabólica” doutrina da imortalidade da alma! (2) Fiquei feliz porque ganhei o prêmio de R$ 10 mil reais. Afinal, se Banzoli copia e cola trechos de um imortalista, que dirá de um holista?!
Após descobrir o plágio descarado praticado por Lucas Banzoli em um estudo que produzi, não perdi tempo e deixei uma mensagem “bem carinhosa” no site de Banzoli (na área destinada a comentários e debates em torno do referido estudo que contém a prova do plágio), condenando-o por atitude tão hipócrita e dissimulada. Agora, basta esperar para ver se ele terá coragem de publicar tal mensagem, na integra, sem tirar uma única letra, para que seus fãs descubram a verdade...
Eis aí, logo abaixo, a prova de mais uma das peripécias perpretadas pelo nosso querido Lucas Banzoli, que, a despeito de ser o escritor mais original do Brasil, que não copia nada do site de ninguém, acabou num dia desses, "sem querer querendo", copiando trechos de um estudo que EU fiz e, em seguida, colou-os em um estudo “dele”, praticando um verdadeiro e descarado plágio, tudo com a intenção de ganhar os aplausos de seus leitores... As fontes em caixas grandes denunciam o plágio.
ResponderExcluirEstá escrito em meu estudo, nas pgs. 5, 6:
“Reparem os leitores que, no discurso indireto, Marcos e Lucas empregaram suas próprias palavras para EXPLICAR aquilo que Jesus quis dizer ao pronunciar a palavra “visão” (Mt 17.9). Segundo o entendimento inspirado desses dois evangelistas, JESUS USOU “VISÃO” PARA SE REFERIR ÀS “COISAS QUE [OS DISCÍPULOS] TINHAM VISTO”, E NÃO NECESSARIAMENTE A UM TIPO DE VISÃO EXTÁTICA OU ARREBATAMENTO DE SENTIDOS que eles teriam tido.”
Agora, vejam como Lucas Banzoli é original naquilo que escreve:
“Embora essa visão não ensine a imortalidade da alma, pois sendo meramente uma visão não-literal não indicaria nada se Moisés estaria factualmente morto ou vivo na realidade, ela está longe de ser a mais provável diante dos acontecimentos que nos norteiam, pois todo o contexto parece indicar uma realidade literal, E A PRÓPRIA PALAVRA “VISÃO” APLICADA POR MATEUS EM 17:9 É EXPLICADA POR LUCAS COMO SE REFERINDO ÀS “COISAS QUE TINHAM VISTO” (cf. Lc.9:36; ver também Mc.9:9), o que passa a ideia de que JESUS USOU A PALAVRA “VISÃO” NÃO PARA SE REFERIR A ALGUM TIPO DE VISÃO EXTÁTICA OU ARREBATAMENTO DE SENTIDOS, MAS COM RELAÇÃO ÀS “COISAS QUE [OS DISCÍPULOS] TINHAM VISTO” (cf. Lc.9:36).”
Qualquer pessoa, ao ler no estudo de Lucas Banzoli palavras/expressões como: “explicada”, “visão extática ou arrebatamento de sentidos” e “para se referir às ‘coisas que [os discípulos] tinham visto’” e, em seguida, compará-las com o meu estudo, logo concluirá que ele as copiou de mim! Aliás, nesta última expressão, até mesmo os colchetes ele copiou!(rs)
CONTINUA...
CONTINUAÇÃO (FINAL)...
ResponderExcluirMas o nosso Banzolão não parou por aí, não... De forma alguma! Como ele gostou muito de meu estudo, ele continuou a fazer aquilo que ele acusa Itard de fazer... Está escrito em meu estudo, na pg. 6:
“Em terceiro lugar, o texto diz, claramente, que houve uma comunicação real entre Jesus e Moisés e Elias: “Eis que dois varões falavam com ele [com Jesus]: Moisés e Elias, os quais apareceram em glória e falavam da sua partida, que ele estava para cumprir em Jerusalém” (Lc 9.30, 31; v. tb. Mt 17.3; Mc 9.4). Ora, UMA COMUNICAÇÃO REAL OBRIGATORIAMENTE EXIGIRIA A PRESENÇA REAL, LITERAL DE MOISÉS E ELIAS NAQUELE MONTE, como os argumentos anteriores comprovaram.”
Agora, vejam a “originalidade” do estudo de Banzoli:
“Além disso, dificilmente Jesus estaria literalmente conversando com Moisés e Elias (cf. Mt.7:13) se aquilo tudo fosse apenas uma visão extática ou um arrebatamento de sentidos. UMA COMUNICAÇÃO REAL EXIGE NECESSARIAMENTE UMA PRESENÇA REAL DE MOISÉS E ELIAS NAQUELE MONTE. Corrobora com isso o fato de o texto bíblico apresentar o relato de forma bem natural, “enquanto ele (Jesus) orava [literalmente], a aparência do seu rosto se transfigurou[literalmente] e suas vestes resplandeceram de brancura [literalmente], e eis que estavam falando [literalmente] com ele dois homens, Moisés e Elias” (cf. Lc.9:28,29).”
Reputando trouxas todos nós, mas só ele esperto, agora Lucas tentou DISFARÇAR um pouco o plágio dele, substituindo a palavra “obrigatoriamente” por “necessariamente” e, em seguida, invertendo a ordem da expressão, deixando-a assim: “exige necessariamente” (aliás, ele faz isso em diversos textos de Azenilto e Bacchiocchi). Porém, se por um lado Banzoli tentou ocultar seu “copia-e-cola”, por outro ele revelou-se bastante inocente, pois sequer parou para pensar que a expressão “naquele monte” é uma marca discursiva bastante forte e clara presente em meu texto, mas que ele acabou copiando e colando ao texto “dele”. (rs)
Enfim, quando lemos alguns estudos de nosso Lucão, o refutador de "heresias", e, em seguida, os comparamos com alguns estudos de Azenilto, Bacchiocchi e, por mais incrível e irônico que possa parecer, com este MEU estudo, imediatamente nos lembramos de uma frase que sempre aparece na TV, só que com uma ligeira alteração: “Qualquer semelhança NÃO é mera coincidência...”
Para quem quiser comprovar o plágio que apontei acima, basta COMPARAR o meu estudo, que se encontra no link:
http://www.imortalidadedaalma.com/wp-content/uploads/O-falecido-Moisés-no-Monte-da-Transfiguração22.pdf, com o estudo do nosso querido Lucão, que se encontra no site dele, no link: http://desvendandoalenda.blogspot.com.br/2013/08/o-que-moises-fazia-vivo-no-monte-da.html
Irmão Paulo, se quiser organizar estes fatos apresentados acerca do uso dos seus textos, eu posso divulgar neste blog.
ResponderExcluirOk, Itard. Vou ver se arrumo tempo para organizar, direitinho, os trechos de meu estudo sobre o Monte da Transfiguração que o nosso querido Banzolão, the original, copiou, "sem querer querendo", e, em seguida, colou no estudo "dele".
ResponderExcluirSerá que ele pagará os $10.000 reais?
ResponderExcluirBem, Itard, o mestre do nosso querido Banzolão já me fez desafios iguais a este há muitos anos, e até hoje estou esperando ele depositar o dinheiro em minha conta. Se aquele ditado que diz que "filho de peixe, peixinho é" é verdadeiro, então acho que Lucas seguirá o mesmo caminho.
ResponderExcluirBanzoli adora sair por aí arrotando bem alto que "desmascara" todo mundo. Porém, quando ELE é desmascarado — como eu fiz ao demonstrar e provar, cabalmente, que ele copiou trechos de MEU estudo e, em seguida, colou-os em um estudo que "ele" fez — aí então ele fica quietinho, acuado. Diante desse desmascaramento, o falastrão — agora revelado hipócrita e dissimulado — quedou-se silente, pois até hoje estou aguardando ele publicar, NO SITE DELE, na íntegra, um comentário que deixei, no qual critico-o por ter me plagiado. Porém, tenho minhas dúvidas se Banzoli vai liberar, no site dele, esse meu comentário, pois estaria admitindo, perante seus fãs, sua hipocrisia e dissimulação ao ter chamado Itard de plagiador, quando, na realidade, ele (Banzoli) é que é um grande plagiador.
ResponderExcluirDiante de tal situação, vale a pena mencionar um velho, conhecido e verdadeiro adágio popular: "Quem não deve não teme"...
Verdade!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirJá postei umas 4 mensagens no site de Lucas Banzoli para pressioná-lo a publicar, no site dele, a mensagem que eu lhe enviei, por meio da qual eu revelo para todos o plágio que ele cometeu ao copiar trechos de meu estudo e, em seguida, colá-los em um estudo que "ele" (Lucas Banzoli) deixou no site dele. Até agora, ela não publicou nada, e certamente não publicará. O silêncio dele é um atestado de culpa! Quem não deve, não teme!
ResponderExcluirPois é, Itard, o nosso "Banzolinho" falou com tanta firmeza, mas tanta firmeza, qua acabou dando com a cara na parede quando eu mostrei a todos e, sobretudo, provei, cabalmente, que ele não passa de um plagiador dissimulado e hipócrita, que acusa os outros de algo que ele faz. O bicho é tão dissimulado, hipócrita e cara-de-pau, que teve a pachorra de não apenas te acusar de copiar e colar estudos dos outros, mas, também, de me desafiar a provar que ele (Lucas Banzoli) copia e cola dos outros. Após eu ter provado que ele COPIOU e COLOU trechos de um estudo que EU fiz, aí então ele, agora, completamente envergonhado e humilhado, fica acuado, sumido. Quem manda ser falastrão?!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLucas Banzoli, o falastrão dissimulado, hipócrita e cara-de-pau, ADORA postar estudos do tipo:
ResponderExcluir"Desmascarando fulando de tal";
"Como destruir a doutrina tal";
"A lenda da doutrina tal";
"A verdade sobre tal coisa";
"50 mil razões por que a doutrina tal é antibíblica", etc.
Porém, foi justamente num desses estudos, intitulado "Desmascarando Itard e sua ridícula interpretação de Lucas 23.43", que ele acabou entrando pelo cano direitinho. Banzoli pretendia não apenas desmascarar Itard, mas, também, ridicularizá-lo; porém, foi ele, Banzoli, quem acabou sendo desmascarado e ridicularizado. "O feitiço voltou-se contra o feiticeiro!". Nesse estudo, Banzoli, não se contentando em acusar Itard de copiar e colar conteúdos de outros sites, voltou-se contra mim, desafiando-me a provar que ele (Banzoli) era um plagiador. Diante desse desafio (ainda mais com a possibilidade de eu ganhar os R$ 10 mil reais que Banzoli prometeu dar-me caso eu provasse que ele era um plagiador), mostrei para todos que ele, um dia, teve a audácia de COPIAR trechos de um estudo que EU fiz e, em seguida, COLÁ-LOS em um estudo que "ele" publicou no site dele, tudo com a intenção de fazer com que seus leitores pensassem que tais trechos eram de sua lavra.
Pois bem, a verdade é que, cerca de 2 meses após todos ficarem sabendo deste plágio do qual fui vítima, o nosso "Banzolinho", que adora desmascarar todo mundo, agora, na condição de desmascarado, sumiu do mapa, desapareceu, como que aniquilado pela vergonha...
Acho que vou publicar, nos próximos dias, dois estudos, com os seguintes títulos:
"DESMASCARANDO Lucas Banzoli e sua RÍDICULA acusação de que Itard copia e cola coisas dos outros"
"A VERDADE sobre Lucas Banzoli, o plagiador caloteiro [Seu Madruga] que não paga os R$ 10 mil reais da aposta que perdeu para o Paulo Sérgio de Araújo"
Após anunciar em seu site a publicação de seu "livro", denominado "A lenda da imortalidade", veja a resposta que ele deu a uma internauta chamada Cris Molulo, logo após esta tê-lo elogiado (a propósito, se tem uma coisa que o nosso "Banzolinho" gosta na vida, é ser elogiado):
ResponderExcluir"Olá, Cris, a paz de Cristo. Seus artigos são ótimos, obrigado por publicar aqui, vou adicioná-lo à lista de sites recomendados. Um abraço e que Deus lhe abençoe!" (13/11/2013, link: http://desvendandoalenda.blogspot.com.br/2012/12/a-lenda-da-imortalidade-da-alma-livro_14.html)
Ao tomar ciência de que a internauta Cris Molulo — a tal elogiadora — também possui um site de estudos bíblicos, Banzoli (o plagiador-caloteiro que, até hoje, não me pagou a aposta que perdeu para mim) retribuiu, rapidamente, os elogios que recebeu, dizendo-lhe que "seus artigos são ÓTIMOS". Na sequencia, Banzoli — que demonstra ser muito criterioso na divulgação de sites de estudos bíblicos de outras pessoas — prometeu à sua fã que o site dela seria adicionado "à lista de sites recomendados".
Sendo assim, como Banzoli cumpre todas as promessas que faz (menos, é claro, as promessas que envolvam dinheiro), ele então incluiu o site de sua internauta-elogiadora, a Cris Molulo, na lista de "Sites Recomendados", como podemos constatar no blog dele: http://apologiacrista.com/ , na área "Sites Recomendados".
Bem, até aí, tudo bem. Porém, há uma questão: a tal internauta-elogiadora, Cris Molulo, alguns meses APÓS ter recebido essa mensagem de Banzoli, mostrou-se ser uma combatente fervorosa da Trindade, como podemos ver no site dela: http://www.evangelhoperdido.com.br/category/trindade-doutrina-paga-ou-biblica/ Ou seja, ela nega uma doutrina fundamental do Cristianismo.
Porém, por mais incrível que possa parecer, o nosso querido "Banzolinho", QUE ACREDITA NA TRINDADE, continua recomendando aos seus leitores o site de Cris Molulo unicamente porque esta também acredita no holismo... Acho que alguém deveria orientar Banzoli a retirar o site de sua elogiadora de sua lista de "Sites Recomendados", pois a mesma é tão herege quanto ele, pois nega a doutrina da Trindade...
"Estranhamente", Lucas Banzoli — o caloteiro hipócrita, dissimulado e plagiador — até agora não deu explicações públicas sobre o fato de ele ter COPIADO trechos de um estudo de MINHA autoria e, em seguida, tê-los COLADO em um estudo de autoria "dele"... Com diz aquele velho, conhecido e, acima de tudo, verdadeiro adágio popular: "Quem não deve, não teme"...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá Itard
ResponderExcluirBoa noite
Mesmo considerando a vírgula depois da palavra hoje ainda assim podemos crer na santa doutrina da imortalidade da alma na referida passagem ou seja no momento da fala de Jesus com o malfeitor ambos estavam vivos e a partir daquele momento para frente já era considerado futuro e quando Jesus assegura que ele estaria(no futuro próximo) no paraíso o futuro já era um futuro imediato e não longe. Ademais a expectativa do ladrão na cruz era de ir em um futuro distante Jesus percebendo isso assegurou-lhe que seria naquele mesmo dia.
Em Lucas 23:43 A solenidade da declaração tem que estar me harmonia com a solenidade do ato em si então a declaração para que o ato daquele homem ir para o paraiso enquanto alma imortal deveria ser naquele mesmo dia para se harmonizar com a deçlaração ou seja uma solenidade plena e total no mesmo dia. A visão mortalista considerando só um aspecto da solenidade sendo uma solenidade só de declaração limita a compreensão e desarmoniza a passagem.
Em Deuteronômio 6:6 – Nessa passagem Deus diz que hoje as palavras estariam no coração ou seja naquele mesmo momento da ordem de Deus e a partir daquele momento as palavras já estavam no coração do ser humano e não em um futuro distante. Repare a declaração de Deus e o ato no coração o ser humano na mesma hora. Agora imagina o senhor se Deus desse essa ordem e o ser humano tivesse que esperar um futuro mas distante para acolher tais palavras.
Em Atos 20:26 – A declaração era de que já estava inocente do sangue de todos, repare que a palavra hoje entrou em harmonia com a ação já naquele mesmo instante e não em um futuro distante.
Em Deuteronômio 30:18 o raciocínio começa em Deuteronômio 30:16 onde Deus ordena aos homens a amem a Deus e sigam a Ele já naquele momento e que assim agindo no decorrer do tempo Deus os abençoassem a partir de uma declaração e uma to já naquele mesmo dia e no versículo 18 sendo naturalmente a continuação do 17 ou seja se aqueles homens tivessem se desviado já naquele momento então Deus diz que como consequência no futuro eles pereceriam.
então repare que a declaração e o ato de aceitar ou não a Palavra de Deus já aconteciam naquele mesmo momento e depois viriam as consequências.
Mesmo em Deuteronômio 30:16-18 os mortalistas podem alegar que as consequências se dariam em um futuro distante porém começa com o ato que está em harmonia com a declaração da ordem de Deus e reparem que é um ato contínuo e não um salto como seria em Lucas 23:43 onde o ladrão já salvo por Jesus morreria e ficaria uma alma morta interrompendo assim a continuação que nós vemos em Deuteronômio 30;16-18. A visão mortalista deixa uma lacuna interrompendo a continuidade que Deuteronômio cita, pois de acordo com tal crença quando o ser humano morre ele deixa de existir aliás isso é contraditório pois se o corpo volta ao pó logo existe como pó e o fôlego de vida volta para Deus e se volta logo existe pois o fôlego de vida em Deus não é aniquilado então tanto o pó existe assim como o espírito também e como então o ser humano pode não existir em teoria se os dois elementos que constituem a alma vivente continuam existindo ? Pode-se argumentar que não há consciência porém a potencialidade para a mesma está viva e existindo no fôlego de vida e no pó, pois a alma vivente na concepção mortalista é fôlego de vida + corpo então tanto o fôlego de vida quanto o pó possuem tal potencialidade pois só o fôlego de vida sozinho é incapaz de gerar a alma vivente então ambos tanto o Fôlego quanto o pó na terra continuam existindo,tanto é que o fôlego é de vida e não fôlego de morte.
Tanto existe a potencialidade que haverá ressurreição pois se não houvesse tal potencialidade não seria possível a ressurreição.
Um grande abraço
Luiz